25 de jun. de 2011

Hi guys!

Pessoal criei um perfil no NYAH! Quem achar melhor acompanhar a história por lá, fiquem a vontade...
Aqui está o link:

http://www.fanfiction.com.br/cahthamotta

Desculpe por tudo ;)

24 de jun. de 2011

10. Decepção

Os dias foram se passando, eu trabalhando horas a fio, em alguns momentos Alec passava ao meu lado, e em alguns dias para cá estava percebendo que Alec estava de uma maneira diferente, não saberia explicar o que exatamente eu estava percebendo, também não sabe se é excesso de trabalho, ou simplesmente uma paranóia boba.
Enfim, de qualquer maneira, eu não podia perder as poucas vezes que tinha chance de ficar junto de Alec. Eu trabalho mais do que compartilho a minha vida com ele.

NESSIE

- Eu sei pai que prometi a vocês que eu não ia atrás da Camily, ou Giovanna, ou sei lá como ela quer ser chamada, mas eu achei que ela iria fazer uma visita a nós ou pelo menos ligar, mas nada.
- Filha, se conforme com a escolha dela. Eu sei que ela é a sua amiga, mas na vida há perdas e ganhos.
- Mas ela se transformou em uma garota amarga, sedenta...
- Eu sei que foi uma mudança pra pior, mas foi a escolha dela.
- Mas eu não agüentei ficar muito tempo lá, como ela consegue?
- Porque o seu amor não estava lá. É isso que fez com que ela decidisse entregar de corpo e alma, em troca de viver com o seu amor. Você foi para lá pensando no Jack. Pense pelo lado dela.
- E eu posso ir lá visitá-la?
- Pra quê? Para ela te chamar de louca, após a borracha que eles passaram nela?
- E se agora ela estiver esperando a gente ir para lá para ela voltar conosco?
- Filha, você não leu o que eu li. Ela não sabe, mas em breve ela saberá se é que ela já não sabe.
- Do que você está falando, pai?
- Ela virou tipo rainha dos Volturi. O dom dela é fazer que as pessoas façam o que ela quer. E os Volturi, acham que nada e nem ninguém mandará neles, que encontraram uma criatura mais poderosa que eles.
- Então ela faz o que quiser lá dentro e eles dirão “amém”?
- Sim. Então se ela quiser voltar pra Forks, ou for para outro lugar com Alec, eles não a impedirá.
- Então eu tenho que ir para lá contar isso para ela. Ela pode muito bem voltar para cá e não sabe, eu podia...
- Não filha. Imagine se eu privasse a você de escolher porque eu sei que não é correta tal coisa, você iria me escutar?
- Não, para tanto que fui hóspede deles.
- Pois então. Você não tem nada para fazer.
Tá pai, você me convenceu, um a zero pra você! Ele deu um sorriso largo de satisfação e eu abracei.
- Te amo minha cabecinha de vento.
- Também te amo chato.
- Cabeça de vento!
- Chato, chato, chato, mil vezes chato.
- Eu fico pensando, se eu não fosse chato, você iria me amar do mesmo jeito, ou mais?
- De jeito algum, são as suas chatices que te torna especial.
- Nós que o diga – mamãe dizia entrando com o tio Jaspes, tio Emmet e tia Rose.
- Calma aí que já estão avacalhando comigo.
- O meu irmãozinho Edward ficou chateado? – tia Rose tava brincando com a cara do papai.
- Aé? Você vai ver o que é bom pra tosse irmãzinha!
- Caro irmão, se você acha que só porque sou loura sou burra, está muito enganado. Pra tosse é bom xarope. Não que eu precise. Já chega você, já está de bom tamanho.
-Ah, vocês tiraram o dia pra zoar de mim neh?
- Irmãozinho, fazemos isso desde que mundo é mundo. Não precisamos declarar o dia especial para tirar sarro do Edward, dá mais trabalho e não é tão divertido. Aliás, você vai ficar na fiúza do calendário e vai esquecer-se de se divertir das piadas sobre você.
Alice de repente apareceu no pé da escada com a fisionomia de que estava tendo uma visão. E não dava nem pra desconfiar se é coisa boa ou ruim. Meu pai estava com uma fisionomia de muita concentração, pelo jeito é uma visão embaçada.
- O que você está vendo Alice? – tio Jasper a perguntou.
- Alguém se revoltou, e as pessoas que estão em sua volta estão com medo, mas não consigo ver quem são essas pessoas e nem que é essa pessoa revoltada...
- Alice nem consegue ver o que estão falando – meu pai falou ainda se concentrando na visão de Alice.
- Edward, você consegue fazer leitura labial? – Emmet sugeriu.
- Tentarei.
Ficamos em silêncio até que a fisionomia dos dois de suavizassem.
- E então? – Emmet não se aguentava de curiosidade, nós também não.
- A princípio uma pessoa se revoltou, dando opções a uma legião de pessoas, e outra pessoa vendo a reação de desespero dessas pessoas, se aliou com a revolucionista. Mas não consegui captar o que diziam e nem quem eram essas pessoas todas – meu pai disse pensativo.
- Pai não seria a Camily, e essa legião seriam os Volturi e quem aderiu a revolta não foi Alec? Você me disse a pouco que a Camily pode fazer o que preferir lá dentro.
- Ela não precisa se revoltar desse jeito pra conseguir o que quer... – mas ela provavelmente não sabe a força que tem lá dentro. E quem descobre é Alec – sim filha, mas de qualquer modo, porque ela se revoltaria? Não tem lógica filha. É mais fácil você se revoltar que ela.
- A Camily de antes eu não tinha dúvida, mas a Camily de agora eu não conheço. Não sei com que cabecinha ela pensa.
- Mas qual motivo ela teria para fazer tudo isso?
- E qual seria o motivo deles não nos receber com a Camily, mas com a Giovanna. Porque eles criaram essa personagem? Se ela tivesse totalmente feliz lá dentro, eles teriam confiança de que ela não iria traí-los – essa minha questão deixou todos pensativos.


CAMILY

T
á. Pelo fato de não ter tempo disponível para ficar com o Alec eu entendo. Mas todos aqui trabalham tanto assim? Bom, acabei de declarar a mim mesma e ao Alec o dia de folga. Mesmo que nós não precisemos descansar, mas merecemos um tempo para nós. Não era para trabalhar que eu virei uma sanguessuga matadora. Fui decidida ir até Alec e dizê-lo o que decidi. Nem vi com quem ele estava conversando, com certeza era sobre o trabalho, puxei-o levei pro meu quarto.
- Algum problema Camily, para você me puxar com urgência?
- O meu amor e a minha saudade por você é urgente.
- Amor, depois nós conversamos, preciso acertar os detalhes da...
- Nada disso. Trabalhamos demais. Nem ficar juntos a gente ficou. Não é pra isso que vim morar aqui.
- Mas foi o trato de você e Aro.
- Troquei em trabalhar, e não me matar de trabalhar. Diga-me, quando foi à última vez que a gente ficou juntos sem estar em serviço? -Ele ficou pensativo – não houve última vez porque não teve esse momento. E quanto tempo to aqui? Quase um ano? Eu mereço ficar com você sem estar preocupada com o trabalho.
- Camily, não é bem assim. Você ao menos pediu permissão para isso? Você por acaso pediu esse tempo de folga pra gente? Que eu lembre não.
- Então beleza, irei já pedir.
- Mas você deve esperar uns dias...
- Uns dias. Estou aqui faz quase um ano.
- Quem esperou um ano, o que é uns dias?
- Olha quem fala Alec. Quem esperou a eternidade a minha espera, podia me esperar mais uns dias. Você foi ao meu encontro com alguns dias adiantado.
- Do que exatamente você está falando?
- Do prazo que você escreveu no bilhete quando estive aqui e estava voltando pra Forks.
- Sim, mas aquela carta eu tive que escrever na presença de Aro, Marcus e Caius. E quem levou a carta foi Marcus. Mas achei um mês muito tempo.
- E desobedeceu-os, e com certeza nem pediu autorização.
- Pedi e eles me concederam. Mas eu fui dois dias após do meu pedido. Eles me deixaram porque eu pedi. Então, vá lá como você sempre foi, e peça a eles mais dias de folga, e tenha paciência. Controle-se senão perderá em um segundo a confiança que você conquistou todo esse tempo.
Fui ao encontro de Caius, Marcus e Aro para pedir. Mas não sei se posso segurar a minha explosão. Alec me seguia de longe. Caso eu precise dele pra me segurar.
- Senhores, eu quero fazer um pedido, posso?
- Claro, querida, você foi à melhor trabalhadora. Tem esse merecimento – Marcus me elogiava. É claro que fui à melhor, eu fui a única que não parava um segundo de trabalhar, eles renderam um ano o que não renderiam em uma década.
- Quero pedir dias de folga, a mim e ao Alec. Ao menos um dia todo por semana. Como o senhor mesmo que disse, sou a melhor trabalhadora. Prometo que não diminuiremos o rendimento do dia.
- Pedido feito. Mais alguma coisa?
- Não senhor. Somente isso.
- Pois bem. Chamaremos você para lhe comunicar da nossa decisão sobre esse pedido nessa mesma semana, minha palavra – Marcus prometeu.
- Minha também – Aro prometeu também. Em seguida Caius prometeu.
- Obrigada – e me retirei.
Ainda essa semana? Hoje ainda é domingo. Garanto que eles irão me chamar domingo à noite.
- Pronto Camily, por acaso tirou pedaço?
- Sim, tirou um enorme pedaço da minha paciência, da minha folga da semana, a admiração e respeito que eu tinha por eles.
- Nem é pra tanto Camily.
- Está bem, não é nada. Eu que estou exagerando. Vamos voltar para a escravidão.
- Não fala assim amor. Eu adoro trabalhar.
- Você adorava, pois você não tinha mais nada para fazer e assim você não ficava com a cabeça livre pra pensar porcaria, não é verdade?
- Sim, e me acostumei assim.
- É, mas eu não. Sei que não preciso descansar, mas eu não preciso passar todo o meu tempo ocupado com o trabalho.
- Eu também não era acostumado, mas se acostuma.
- Eu não preciso me acostumar a ocupar todo o meu tempo com isso porque eu tenho outra coisa mais interessante para fazer – beije-o, o beijo que estava com saudade – entendeu?
- Sim senhora.
- Bobo. Amo-te.
- Eu te amo muito mais – e piscou pra mim – agora vamos voltar ao batente até a segunda ordem.
- Tudo bem.

Irritava-me com qualquer coisa, não tinha paciência de concluir trabalho algum. Pensava: porque eles precisam pensar em me liberar uma vez por semana, sabendo que o restante tem folga a todo o momento?
Tentei contar até dez, depois mais uma vez, mais uma, mais uma... Não sei quantas vezes contei até dez, sei que nada adiantou.
- Camily, pode me fazer um favor...
- Favor? Eu estou entupida de trabalho e vem me pedir um favor? Você vive...
- Era só dizer que não podia...
- Não posso e não quero também! – e sai.
Nem reparei para onde eu estava indo, até alguém me chamar.
- Você não pode entrar no salão principal, está terminantemente proib... – nem esperei terminarem a frase e fui entrando, nesse momento não estava medindo nenhuma conseqüência.
- Hein mocinha, os guardas não lhe disseram que ninguém podia entrar...
- Falaram, mas eu estou com pressa. E eu mereço prioridade, pois trabalhei como uma condenada aqui dentro então eu tenho o saco de vocês cheio de créditos pelos meus feitos
- Ora, ora, ora. Quem diria que você estaria aqui reclamando pelo pagamento de suas horas extras feitas por sua livre espontânea vontade...
- Pois bem, e o que vocês me oferecem de recompensa do meu trabalho sem descanso e reclamação?
- Mais trabalho. Você acha que aqui é um acampamento de férias? Mas não é. Na verdade, todo esse trabalho é o seu pagamento pelo favorzinho que te fiz para “viver a vida” ao lado do seu amor, não está satisfeita? Pois bem, pagará com a vida, você se lembra do nosso acordo?
- Não muito bem. Mas me lembro de sua promessa.
- Promessa? Qual?
- A de me permitir visitar Forks uma vez por ano, pois bem, já se passou mais de um ano... E como trabalhei muito, poderia ir e voltar periodicamente...
- Claro, eu fiz essa promessa. Mas se lembra que a Camily morreu e quem está aqui é Giovanna? Se você for, irá aumentar as desconfianças por parte dos Cullen.
- Não esqueci, mas não fui eu quem inventou essa bobagem... Aliás, por que mentir? Eu não estava insatisfeita, ao contrário, estava feliz.
- Para precaver.
- RAIOS! Os senhores mentem e quem paga o pato sou eu! Não é justo.
- Diminua a voz. Quem pode gritar aqui certamente não é você.
- Que se dane!
- JÁ CHEGA. FAZ FAVOR DE SE RETIRAR.
- Sim senhor, com muito prazer. Só saibam que estou saindo não porque os senhores me ‘pediram’, mas sim porque não suporto mais conversar e olhar para os senhores. COM LICENÇA! – senti que Demetri vinha em minha direção com toda fúria – NÃO VENHA ATÉ A MIM! - De repente Demetri parou, ele mesmo não entendeu a causa – ouçam bem, eu não vou ser rebaixada por vocês, estão me entendendo? Vocês não me assustam e nem me repelem nem um pouquinho. Podem fazer o que quiserem que não me deixarão com medo.
- Eu vou te destruir sua desaforada! – Demetri voltou a correr em minha direção.
- Pare! – Demetri parou – Não se mova nem um centímetro – Demetri nem se mexer - vocês acham que são fortes, mas duvido que sejam, nem lutar vi vocês lutarem.
- Diacho, por que é que não consigo me mexer?
- VENHA! – ele então ‘se destravou’ e veio – você está tão idoso que o corpo já não é comandado pelo cérebro... – ri alto.
- Ora essa, não guardarei ofensa! Vou te destruir!
- Nada disso – Alec veio na minha frente – não deixarei vocês se confrontarem.
- Agora só faltava essa, mais um contra nós. Alguém mais irá segurar a causa da Camily, e agora também do Alec?